E L U C I D Á R I O

Obra Ditada pelo Espírito de Paulo de Tarso
 
  Sob a Nova Ordem de Jesus  
 
 
  CAPÍTULO 49  
     
     
 

Um fato que suscita preocupações - Purgatório, Céu e Inferno, produto da imaginação - Os tempos caminham a galope em direção aos acontecimentos - No momento do socorro todas as religiões são válidas para as Entidades socorristas

 
     

 

 Os fatos previstos para acontecer no mundo terreno nos anos finais do século em curso, conforme vem sendo anunciado, têm por único objetivo a implantação de melhores condições à vivência humana neste pequeno planeta. Por tal motivo é que se encontram no meio terreno milhares de emissários de Jesus Nosso Senhor, com a missão de despertar os corações porventura adormecidos, para que possam estar atentos e preparados para o transcurso daqueles fatos. 

Pelo que tem sido possível observar aos emissários do Senhor em todos os países da Terra, ainda existe um número assaz avultado de seres humanos para quem a ação dos emissários de Jesus ainda não conseguiu despertar maior interesse, mergulhados como se encontram nos interesses de ordem material. Este fato, embora não constitua nenhuma surpresa para nós, por estar desde muito previsto, é motivo de preocupações em face do que pode suceder às almas que não estejam devidamente preparadas para viajar no momento em que o transatlântico ancorar no porto dos seus corações. E não estando preparados para viajar, as almas que se tiverem recusado a tomar conhecimento do trabalho desenvolvido pelos emissários do Senhor, o que certamente lhes sucederá nessa ocasião, poderá ser algo como ficarem por aqui ao desabrigo, sem um rumo que lhes indique o caminho a seguir. Referindo-me aqui ao transatlântico que poderá ancorar de um momento para o outro, eu desejo significar a passagem de um verdadeiro transporte em busca das almas que tiverem encerrado a sua existência terrena por causa dos fatos verificados em torno, a fim de serem recolhidas e conduzidas ao seu plano de vida espiritual. O transporte de natureza espiritual existe realmente, e não apenas um, mas os que se tornarem necessários para recolher as almas na Terra e conduzi-las ao seu destino. Será então para todos lamentarmos, se, por uma simples questão de crença religiosa contrária ao princípio da sobrevivência espiritual, alguém rechaçar os conselhos e advertências que Nosso Senhor nos determinou difundir no ambiente terreno, e por esse motivo tiverem de ficar jogadas ao desamparo, por um tempo que a ninguém é dado prever. 

Bem sabemos todos nós Espíritos de Deus, quais e quantas são as divisões de crenças e religiões existentes na Terra, cada qual convicta de ser a única no caminho certo. Há entre as numerosas correntes religiosas as que juram estar com a verdade ao afirmarem que não há Espíritos, e que tudo termina com o sepultamento de quantos deixaram de existir na Terra. Há também as que afirmam não existir outro mundo ou plano de vida além da Terra a não serem aqueles três lugares denominados purgatório, céu e inferno, como definitiva morada de quantos a eles fizerem jus. Esses três lugares só existem em verdade na imaginação de quem lhes dá crédito, do que logo se convencerão ao se desprenderem dos seus corpos atuais. Esta é apenas uma das correntes religiosas do mundo terreno, a qual deixará de existir quando os seus adeptos se convencerem da verdade, que é muito diferente, mas não tenho autorização para a contestar nesta oportunidade. Desejo então deixar neste capítulo um fervoroso apelo a todas as correntes religiosas existentes na Terra, que é o seguinte: - Os tempos caminham a galope em direção aos acontecimentos programados para a Terra, dos quais resultará, sem dúvida, eu não direi apropriadamente mortandade, porque o termo não é bem esse, uma vez que a morte como a considerais, o fim, não existe. Deverá ocorrer provavelmente a partida da Terra de um número avultado de almas em conseqüência daqueles acontecimentos. O Senhor Jesus, juntamente com as Forças Superiores, tomou todas as providências com vistas ao recolhimento e condução de todas as almas que vierem a desencarnar, não direi também prematuramente, porque esse fato foi devidamente previsto. Em tal emergência, os emissários do Senhor incumbidos do serviço de recolhimento, não irão indagar de cada alma a sua crença religiosa para saber se deve aceitar ou não o socorro providencial. Não poderão, entretanto, os emissários do Senhor recolher aquelas que, por se encontrarem filiadas à corrente religiosa que em seus tabus não aceita a própria sobrevivência, por não acreditarem, inclusive, na existência de Espíritos, se recusem a ser recolhidas ao gigantesco transporte para serem conduzidas aos planos espirituais. Estas minhas palavras vêm a propósito de certos pronunciamentos feitos no meio terreno ao saberem que emissários de Jesus vieram escrever livros de conselhos e ensinamentos na Terra. De alguns dos nossos irmãos encarnados ouvimos que esses livros só podem ser apócrifos, visto como nenhuma alma partida da Terra jamais poderá voltar ao meio em que viveu. Seu destino, segundo afirmam esses estimados irmãos, é, irremediavelmente, viver para sempre num dos três estágios citados linhas acima. Temos ouvido, igualmente, de pessoas possuidoras de elevado grau de cultura material, que se Nosso Senhor tivesse necessidade de mandar escrever algo relacionado com a vida e felicidade humana, de certo escolheria para essa missão personalidades de grande autoridade no meio da sua igreja, ou fora dela, homens cujo saber e posição social pudessem emprestar desde logo autenticidade aos assuntos divulgados. Disto se infere o grau de incompreensão em que ainda vivem na Terra pessoas que se atribuem a tarefa de ensinar religião aos seus irmãos, após haverem compulsado as obras que se harmonizam com o seu próprio modo de entender a religião que pregam. Deus me livre, direi eu, de suscetibilizar nem de leve, as convicções dos meus irmãos que assim pensam, porque lhe reconheço o pleno direito de pensarem assim. Eu pronuncio-me desta maneira porque conheço no mundo espiritual algumas centenas de almas (Espíritos) que ali vivem após terem pregado na Terra a repulsa ao espiritismo, sob a alegação de que tal fenômeno não existe. Essas almas vivem no Alto a vida que na Terra construíram, no entanto se conservam na recusa de aceitarem a existência do Espírito. São almas, aliás, que pela intransigência de que dão provas, nenhuma Entidade deseja contrariar nessa atitude. O caso, porém, não é abandonado pelas Forças Superiores até que conseguem incutir nelas um pouco da verdade espiritual, sendo então o melhor caminho encontrado até agora, proporcionar a cada uma das almas que assim pensam convictamente, uma nova encarnação em meio completamente diferente daquele em que antes viveram. O resultado obtido por esse meio tem sido excelente inclusive para as próprias almas. Se acaso encontrardes na Terra, estimados leitores, criaturas portadoras de excelentes faculdades mediúnicas mas dizendo-se contrárias ao seu desenvolvimento, podereis identificar na maioria delas, almas daquelas de quem acima falei. Com o perpassar dos anos, entretanto, uma oportunidade surgirá no sentido de que suas faculdades amadureçam e se desenvolvam, e aí tereis então médiuns excelentes na prática da caridade e do amor ao próximo, redimindo-se, nessa prática, de suas convicções errôneas do passado. 

Retomo aqui o assunto inicial, interrompido pela explicação que venho de encerrar. Os acontecimentos em curso determinarão a necessidade prevista, do recolhimento de quantas almas vierem a desencarnar em conseqüência, e isto será feito de maneira impecável pelos emissários de Jesus e das Forças Superiores, sem indagar sequer a crença religiosa de cada um. Eu apresentarei aqui uma idéia que, a propósito, poderá satisfazer a todos, que é a seguinte: - Para que nenhum ser humano possa ficar perambulando no ambiente terreno após haver-se separado do corpo - refiro-me evidentemente ao seu Espírito - eu sugiro que se prepare desde agora para ser socorrido quando sua vez chegar, sem se preocupar se estes conselhos chegaram à Terra pelo meio que chegaram, ou por meio de alguma revelação divina. Estando de antemão convenientemente preparados, todos os necessitados de socorro serão socorridos sem que isso dependa da sua crença religiosa. Eu apelarei aqui, para melhor compreensão do meu pensamento, para aquela imagem do luxuoso navio que soçobra em alto mar, lançando passageiros e tripulantes à própria sorte. Acorreram a prestar socorro aos náufragos, outros navios de bandeira e países diferentes, numa verdadeira demonstração de amor e solidariedade humana. Ao cabo de poucas horas todos os socorridos se encontravam felizes em meio à tragédia que os envolveu, mas a nenhum deles ocorreu a idéia de indagar da tripulação que os salvou, qual a sua crença religiosa. Em tais circunstâncias, como é lógico, a única idéia válida é a do socorro e nenhuma outra. Vamos admitir porém, que passado o momento de terror, e todos os náufragos confortavelmente instalados, algum elemento da tripulação salvadora tivesse ordem de indagar de cada um a sua crença religiosa e houvesse diversas a registrar. Se uma tal formalidade houvesse de ser cumprida, todos os socorridos estariam tranqüilos quanto ao próprio destino, certos de que ali seriam todos iguais, uma vez que a Divina Providência a todos socorrera. 

No caso que levou as Forças Superiores a empreender na Terra a série de melhoramentos em curso, também haverá necessidade de socorro aos possíveis atingidos pelos acontecimentos. Essa parte ficou a cargo do Senhor Jesus e tudo foi preparado para que vários navios socorristas estejam presentes nos locais em que os fatos se verificarem. Nessa ocasião, os estimados irmãos que até então não tenham aceitado como autênticos estes conselhos, por não terem visto nem ouvido quem os ditou, assim como aqueles dos meus irmãos que reclamarem provas para que os aceitem, quando essa ocasião chegar, podem ingressar confiadamente no escaler que os conduzirá para bordo, independentemente de sua aceitação ou não dos presentes conselhos. Eu desejo deixar bem claro neste momento, para que todos os meus irmãos encarnados me entendam, que eu não recebi a incumbência, nem de unificar as numerosas crenças religiosas existentes na Terra, nem tampouco a de convencer ninguém de que eu seja ou não determinada personalidade espiritual que necessite de apresentar minha carteira de identidade. Quando estive na terra há dois mil anos com o nome com que assino este livro, eu já encontrei o provérbio que nos diz que pelo fruto se conhece a árvore. Assim pois, se pelos meus conselhos alguns dos meus leitores não puderem ou não quiserem identificar-me como Entidade autorizada pelo Senhor a vir trazer-vos estes conselhos na undécima hora, ainda assim eu rogarei que os aceitem e os pratiquem no seu próprio benefício. Prometo, então, a quantos dos meus estimados leitores o desejarem, apresentar-lhes oportunamente a identidade que possuo de longa data, como devotado servidor de Jesus em todas as oportunidades em que fui enviado ao plano terreno, e que foram várias. Acrescentarei que a circunstância fortuita de um, dois, ou dezenas de leitores não desejarem aceitar sem provas a minha palavra, este fato em nada os desmerece porque estarão seguindo apenas aquela instrução do Mestre Kardec, de que é preferível recusar noventa e nove verdades a aceitar uma mentira. Estava absolutamente certo o iluminado codificador da doutrina espírita ao proferir aquela instrução no século passado. De então para cá novas faculdades foram desenvolvidas pelos seres humanos, permitindo-lhes aferir pela faculdade intuitiva onde se encontram a verdade e a mistificação. Repito que não quererei mal a nenhum dos meus estimados leitores que ainda cumpra a velha instrução kardeciana; apenas lhe pedirei que me chame em pensamento durante a sua concentração mental, que eu terei grande alegria em lhe prestar todos os esclarecimentos que desejar, para que aceite como autênticas estas minhas palavras. Prometo inclusive, a todos os leitores meus, que algum dia, quando esse dia chegar, reuni-los em determinado plano do Além, e então confraternizar com todos por haverem seguido os meus conselhos enfeixados neste livro.

 

 

 

 

Psicografada por
Diamantino Coelho Fernandes

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